segunda-feira, 21 de abril de 2014

SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA



SEMELHANÇA E DIFERENÇAS

SURDOCEGUEIRA
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
   É uma deficiência única, que apresenta perda auditiva e de visão, de tal jeito, que a condição das duas deficiências faz com que a pessoa necessita de forma especifica de comunicação para ter acesso a educação, lazer trabalho, vida social, etc.
Não há necessariamente uma perda total dos dois sentidos.

Tipos de Surdocegueira

-Surdez profunda associada com resíduo visual.
-Surdez moderada associada com resíduo visual.
-Surdez moderada ou leve com cegueira.
-Perda leve de audição e visão.
-Surdocego total.

Pode ser:



-Congênita: quando a criança nasce  ou adquire a deficiência nos primeiros anos de vida antes da aquisição de uma língua.
-Adquirida: quando a criança adquire a deficiência após a aquisição de uma língua seja oral ou sinalizada.

Necessidades específicas

-Dificuldade no esquema corporal, equilíbrio, a articulação, harmonia dos movimentos.
-Dificuldade nos aspectos motores, sensoriais, físicas, emocionais e educativas.
-disponibilizar recursos para aquisição da linguagem estruturada e a interação com o meio ambiente.
   A deficiência múltipla é caracterizada por duas ou mais áreas associadas entre diferentes deficiências, com possibilidade bastante ampla de combinações.








Tipos de deficiência múltipla


-Física e psíquica.
-Sensorial e psíquica.
-Sensorial e física.
-Física, psíquica e sensorial.




Pode ser:

A deficiência múltipla pode ser congênita ou adquirida.






Necessidades específicas

-Dificuldade no esquema corporal, equilíbrio, a articulação, harmonia dos movimentos.
-Dificuldade nos aspectos motores, sensoriais, físicas, emocionais e educativas.
-disponibilizar recursos para aquisição da linguagem estruturada e a interação com o meio ambiente.
-Pode apresentar dificuldades respiratórias, de deglutição e mastigação.
-Dificuldades na relação afetiva (interação com o meio social).



Estratégia para aquisição de comunicação para

SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

-Comunicação através de movimentos corporal e vocalização.
-Estabelecer rotinas organizadas.
-Uso da caixa de antecipação com identificação dos objetos de referencia do aluno e com os objetos de referencia das atividades.
-Uso de calendários.
-Deslocamento em trajetos curtos e longos, em ambiente escolar e na sala de recursos multifuncionais.
-Adequações visuais,  auditivas e táteis.
-Uso de figuras ou objetos e explorar: alterações no tamanho, ângulo, na distância, e na complexidade.
-Uso de materiais escritos (sistema braille).
-Tecnologia assistiva.

REFERÊNCIA

BOSCO, Ismênia C. M. G. MESQUITA, Sandra R.S.H. MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar-Fascículo 05:Surdocegueira e Deficiência Múltipla(2010).

quarta-feira, 12 de março de 2014




           
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
PARA PESSOAS COM SURDEZ

            Com objetivo de tornar a escola comum um espaço democrático que acolha e garanta a permanência de todos os alunos, sem distinção social, cultura, étnica, de gênero ou razão de deficiência e características pessoais, o Ministério da Educação implementa uma política de inclusão que pressupõe a reestruturação do sistema educacional. Atendendo as necessidades educacionais especiais e respeitando seus direitos, a Sala de Recursos Multifuncionais favorecerá o processo de inclusão educacional, trabalhando com os alunos em turno inverso ao ensino regular à que estão matriculados, orientando pais e professores.

            Segundo a Política Nacional de Educação Especial na concepção da Educação Inclusiva, define a Educação Especial, como:

            A  educação é uma modalidade de ensino que perpassa todos           os níveis,  etapas  e   modalidades,  realiza  o  entendimento        educacional  especializado, disponibiliza os recursos e serviços       e  orienta  quanto  a  sua  utilização  no  processo  de  ensino e   aprendizagem  comum  do  ensino  regular (Secretaria  de  Educação Especial, 2008,p.15).”

            Dessa forma, Atendimento Educacional Especializado tem como finalidade de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos que minimize as barreiras para plena participação do aluno, visando a autonomia e independência tanto no conviveu escolar quanto fora, de forma, que não poderá ser confundido com reforço escolar. Da mesma forma que o AEE é garantido por Lei, porém, não é obrigatório, O aluno ou família pode optar pelo atendimento.

            O Atendimento Educacional Especializado para a pessoa com surdez, visa desenvolver atividades no bilingüismo, isto é, o uso da língua de sinais (LIBRAS) e a língua portuguesa nos diversos ambientes.

    “A Proposta Bilíngüe não privilegia uma língua, mas quer                                                        dar o direito e condições ao indivíduo surdo de pode utilizar duas línguas; portanto, não se trata de negação mas de respeito; o indivíduo escolherá a língua que irá utilizar em cada situação lingüística em que se encontra   ( Lorena Kozlowski, p.2)”.

            Segundo Mirlene Ferreira Macedo Damázio, a inclusão dos alunos com surdez deve iniciar na educação infantil até a plena escolarização, garantindo que ela possa desde cedo, utilizar os meios necessários para suprir suas necessidades e usufruir de seus direitos garantidos por Lei.

            As atividades pedagógicas do AEE nas escolas comuns para alunos com surdez devem ser desenvolvidas em um ambiente bilíngüe, ou seja, o uso da língua de sinais e a língua portuguesa. Que deverá desenvolver em três momentos didáticos- pedagógicos.

            O AEE em Libras na escola comum ocorre diariamente no contra turno das aulas do aluno com surdez, no qual o professor ministra suas aulas utilizando a Língua de Sinais nas diferentes modalidades, etapas e níveis de ensino como meio de comunicação.

            O AEE de Libras na escola comum o aluno com surdez terá aula de Libras, beneficiando o conhecimento e a aquisição dos termos científicos da língua. É realizado por professor de Libras (preferencialmente surdo). O atendimento deverá ser planejado após do diagnóstico do conhecimento que o aluno possui da língua de sinais.

            O AEE para o ensino da Língua Portuguesa,  que é desenvolvido preferencialmente por um professor  formado em língua portuguesa. Com a finalidade de desenvolver a competência gramatical ou linguística e textual no aluno com surdez.
           
            A escola, por ser uma instituição mediadora na construção do conhecimento e valores tem o papel de contribuir para construção de um novo conceito de sociedade, onde aceitar, adaptar e respeitar o indivíduo com suas necessidades especiais valorizando suas potencialidades e não focando na sua deficiência.
 .
            Para corresponder aos propósitos são necessários reorganizar os currículos, adequar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação de forma que atenda a diversidade.

            O papel do professor precisa estar atento as necessidades singulares do aluno, analisando suas possibilidades de aprendizagem e os avalie de forma eficácia das medidas adotadas.


Bibliografia:

DAMÁZIO, M.F;FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas com Surdez-Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista Inclusão: Brasília: MEC,V5,2010.p.46-57

DAMÁZIO, M.F;ALVES, C.B. Atendimento Educacional Especializado do Aluno com Surdez. Capitulo 4. São Paulo; Moderna,2010.

           

domingo, 8 de dezembro de 2013

Audiodescrição e LIBRAS - Trechos da animação Selkirk - O Verdadeiro Rob...




              Com este recurso, podemos utilizar como estratégia pedagógica e  explorar o ambiente, cenários, figurinos, expressões faciais, linguagem corporal, entre outros. Detalhes que serão  importantes para que as pessoas com deficiência visual e auditiva construam 
o seu entendimento e interpretem aquilo que assistirem. 



domingo, 1 de dezembro de 2013

DOSVOX

Aladown e a Lâmpada Maravilhosa - livro com audiodescrição

Audiodescrição

http://youtu.be/n-PrVXNTsv0

                                      Audiodescrição

     A primeira vez que se utilizou o termo audiodescrição formalmente foi na tese de pós-graduação "Master of Arts", por Gregory Frazier em 1975 na Universidade São Francisco. 
     Uma série de estudo começaram a ser feito e  os  resultados  favoráveis   fizeram  com  que a técnica se desenvolvesse em teatros, museus e cinemas.

     O recurso consiste na descrição clara e objetiva de toda informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, expressões faciais e corporais, além de informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço.

    Segundo Bersch e Tonolli,  todos  os tipos de  recursos  inclusive  o  audiodescrição  contribuem  para proporcionar  ou  ampliar  habilidades  funcionais  de  pessoas  com  deficiência  e  promover  uma  vida independente e inclusiva. 

    Nesse  cenário  da  tecnologia  assistiva, a  audiodescrição  é  capaz  de  promover  a  acessibilidade de pessoas com deficiência visual, além de contribuir para o acesso á informação de pessoas disléxicas ou que apresentam outros tipos de transtornos relacionados à leitura.


Fonte:   www.audiodescricao.com.br  
              www.faders.rs.gov.br
             www.blogdaaudiodescricao.com.br